As terras do litoral catarinense estavam compreendidas, até Laguna, no Sul, dentro do território pertencente a Portugal, nos limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas. Quando da divisão do Brasil colonial em capitanias hereditárias, em 1532, as terras catarinenses ficaram incluídas na Capitania de Sant’Ana, doada a Pero Lopes de Souza.
A ocupação portuguesa e a colonização destas terras, a partir do século XVII, deveram-se principalmente ao interesse da Coroa lusitana na exploração de possíveis minas de ouro e à disputa com Espanha, que entendia lhe pertencerem as terras catarinenses. Durante o século XVII, os paulistas fundaram os primeiros núcleos populacionais do litoral de Santa Catarina: São Francisco do Sul (1672), e Laguna (1684).
Já a partir do século XVII, diversas recomendações foram feitas ao governo colonial no sentido de se promover a colonização das terras do Vale do Itajaí, consideradas férteis e estratégicas para a fundação de colônias. No entanto, tais recomendações não foram levadas em conta.
Durante todo o século XVIII, a grande atividade econômica desenvolvida nas terras do Itajaí foi a extração de madeiras. Isto ocasionou uma afluência de moradores, notadamente açorianos, muitos simples posseiros, que foram se fixando por toda a região junto da Foz do rio Itajaí-Açu, embora esparsadamente. A madeira era desdobrada em tábuas nas serrarias manuais, em geral tocadas pelos braços de escravos negros e a seguir exportada para Santos e...
As terras do litoral catarinense estavam compreendidas, até Laguna, no Sul, dentro do território pertencente a Portugal, nos limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas. Quando da divisão do Brasil colonial em capitanias hereditárias, em 1532, as terras catarinenses ficaram incluídas na Capitania de Sant’Ana, doada a Pero Lopes de Souza.
A ocupação portuguesa e a colonização destas terras, a partir do século XVII, deveram-se principalmente ao interesse da Coroa lusitana na exploração de possíveis minas de ouro e à disputa com Espanha, que entendia lhe pertencerem as terras catarinenses. Durante o século XVII, os paulistas fundaram os primeiros núcleos populacionais do litoral de Santa Catarina: São Francisco do Sul (1672), e Laguna (1684).
Já a partir do século XVII, diversas recomendações foram feitas ao governo colonial no sentido de se promover a colonização das terras do Vale do Itajaí, consideradas férteis e estratégicas para a fundação de colônias. No entanto, tais recomendações não foram levadas em conta.
Durante todo o século XVIII, a grande atividade econômica desenvolvida nas terras do Itajaí foi a extração de madeiras. Isto ocasionou uma afluência de moradores, notadamente açorianos, muitos simples posseiros, que foram se fixando por toda a região junto da Foz do rio Itajaí-Açu, embora esparsadamente. A madeira era desdobrada em tábuas nas serrarias manuais, em geral tocadas pelos braços de escravos negros e a seguir exportada para Santos e Rio de Janeiro. Foi tão indiscriminada e depredadora a derrubada de madeiras que, já no final do século XVIII, o governo português decretou ser privilégio real o corte das melhores espécies.
A riqueza da madeira disponível, a abundância da pesca e a fertilidade das terras motivaram verdadeira corrida especulatória. Altos funcionários públicos, militares, eclesiásticos e comerciantes abastados da sede da Capitania de Santa Catarina requeriam sucessivas sesmarias, burlando a lei que lhes exigia benfeitorias de colonização e prejudicando o direito de posse de moradores antes estabelecidos; o que vai e resultar em seguidas pendências judiciais. Assim, no começo do século XIX, as terras da Foz do Itajaí estavam todas tomadas por diversos sesmeeiros.
Quando em 1858, um grupo de destacados moradores encabeçou o movimento para a criação do Município de Itajaí, Agostinho Alves Ramos não mais vivia. Morrera em 1853 e fora sepultado no cemitério da pequena povoação. A emancipação política foi uma luta gloriosa, pois houve cerrada oposição da Câmara Municipal de Porto Belo, a quem a já Freguesia de Itajaí estava subordinada. A assembléia Provincial de Santa Catarina, pela Resolução n° 464, de 04 de abril de 1859, criou o Município de Itajaí, que só foi instalado em 15 de junho de 1860, com a posse dos primeiros vereadores: Joaquim Pereira Liberato (Presidente), José Henrique Flores, Claudino José Francisco Pacheco, José da silva Mafra, Francisco Antônio de Souza, Jacinto Zuzarte de Freitas e Manoel José Pereira Máximo.
Fonte: https://www.itajai.sc.gov.br/c/historia#.XDiIclxKjIU