Lages

Grande Oeste

Em 1728, durante a abertura de uma picada denominada “Estrada dos Conventos” ou de “Araranguá”, eixo de ligação entre o litoral de Santa Catarina e a região de Lages, foi encontrado, por Francisco de Souza Faria, construtor da referida estrada, muito gado selvagem. Francisco de Souza Faria observou também uma grande quantidade de cruzes, levantadas provavelmente pelos padres jesuítas. Certamente fazia parte do rebanho que se encontrava na região dos Campos de Vacaria, no Rio Grande do Sul. O gado selvagem, que restou das criações dos jesuítas, também era visto nos extensos campos do limítrofe estado sul-brasileiro.

 

O ilustre tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu, em 1732, viajava no mesmo caminho de Souza Faria, mudando a picada em diversos pontos. Esses fatos ocorreram nos primeiros tempos do século XVIII, quando os primeiros homens se estabeleceram no município, no entanto sem ter uma data precisa.

A certeza histórica é que, durante a chegada do bandeirante paulista (português vindo para o Brasil durante a infância), António Correia Pinto, que fundou Lages, em 22 de novembro de 1766, existia nesses campos, de forma esparsa, fazendeiros, que vieram do Rio Grande do Sul. Aliás, na época, no estado do Rio Grande do Sul, defendia-se a ideia de que fosse o rio Canoas o limite com Santa Catarina e não o rio Pelotas.

D. Luiz Antonio de Souza, Morgado de Mateus, governador de São Paulo, determinou que Correia Pinto se encarregasse da fundação de Lages, objetivando pôr fim às pretensões espanholas, que desejavam aquela...

Em 1728, durante a abertura de uma picada denominada “Estrada dos Conventos” ou de “Araranguá”, eixo de ligação entre o litoral de Santa Catarina e a região de Lages, foi encontrado, por Francisco de Souza Faria, construtor da referida estrada, muito gado selvagem. Francisco de Souza Faria observou também uma grande quantidade de cruzes, levantadas provavelmente pelos padres jesuítas. Certamente fazia parte do rebanho que se encontrava na região dos Campos de Vacaria, no Rio Grande do Sul. O gado selvagem, que restou das criações dos jesuítas, também era visto nos extensos campos do limítrofe estado sul-brasileiro.

 

O ilustre tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu, em 1732, viajava no mesmo caminho de Souza Faria, mudando a picada em diversos pontos. Esses fatos ocorreram nos primeiros tempos do século XVIII, quando os primeiros homens se estabeleceram no município, no entanto sem ter uma data precisa.

A certeza histórica é que, durante a chegada do bandeirante paulista (português vindo para o Brasil durante a infância), António Correia Pinto, que fundou Lages, em 22 de novembro de 1766, existia nesses campos, de forma esparsa, fazendeiros, que vieram do Rio Grande do Sul. Aliás, na época, no estado do Rio Grande do Sul, defendia-se a ideia de que fosse o rio Canoas o limite com Santa Catarina e não o rio Pelotas.

D. Luiz Antonio de Souza, Morgado de Mateus, governador de São Paulo, determinou que Correia Pinto se encarregasse da fundação de Lages, objetivando pôr fim às pretensões espanholas, que desejavam aquela área e a expansão territorial da Capitania de São Paulo.

Correia Pinto, que se enriqueceu com a venda de muares levados pelos tropeiros entre o Rio Grande do Sul e as feiras de Sorocaba, já era conhecedor da região de Lages, quando recebeu instruções para a fundação de uma vila naquele local.

Lages, sob a proteção da padroeira Nossa Senhora dos Prazeres, começou no local Taipas, no qual havia uma igreja dos tropeiros. Logo foi abandonado aquele sítio, iniciando-se um núcleo de povoamento próximo ao rio Canoas, mas as águas das enchentes levaram tudo. E somente em 22 de maio de 1771 foi fundada Lages no atual lugar onde é atualmente encontrada, estando à frente o ilustre Correia Pinto.

Por uma série de razões, a começar pela falta de comunicações, a localidade demorou a se desenvolver. Diante dos incessantes ataques dos indígenas, Correia construiu uma represa no riacho, no meio da povoação, no qual as mulheres podiam lavar as roupas e, assim não ficariam divididas e afastadas de suas casas, fossem expostas aos ataques dos indígenas.

Em 1787-1790, o alferes Antonio José da Costa construiu uma rota de Desterro (atual Florianópolis) até Lages, que seria um dos motivos para que, no ano de 1820, Lages deixasse de ser controlada pela Capitania de São Paulo e fosse jurisdicionado ao governo com sede na ilha de Santa Catarina.

O município foi palco de uma grande quantidade de fatos históricos. Além dos já mencionados, foi participante ativo da Guerra dos Farrapos, chegando os lageanos (em sua quase totalidade partidária dos farroupilhas) a serem os autores da proclamação da República em sua terra. Foi teatro, também, de fatos sanguinários, no tempo da Guerra do Contestado.

Lages da atualidade, conhecida pelo apelido de “Princesa da Serra”, é o município de maior extensão territorial de Santa Catarina e é famosa pela criação de gado, por suas madeireiras e lavoura, sendo um dos mais importantes municípios de Santa Catarina pela sua participação econômica.

Criou-se o município em 9 de setembro de 1820, com área de 2.644 km², pertencente à região dos Campos de Lage

Leia mais Reduzir

Galeria de Fotos

Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages
Lages

Estabelecimentos em Lages