A futura engenheira embarca para a Rússia no dia 20 de setembro, para participar do evento “Incubadora de Negócios Internacional da Juventude dos BRICs”.
A casa
O equipamento criado por Juliana produz placas de concreto para facilitar a montagem de casas, com preços mais acessíveis.
Além disso, as construções feitas com a impressora são mais limpas, seguras e sustentáveis.
Uma casa foi construída em Natal, no Rio Grande do Norte, por meio de tecnologia que imprimiu o concreto.
Ela tem de 66 m² conta com os vãos de porta e parede.
A tecnologia reduziu os custos da construção, que ficou em torno de R$ 30 o m², mas de acordo com a estudante de engenharia, esse valor ainda pode ser reduzido. Considerando os acabamentos da casa, o valor total do m² da obra foi estimado em R$ 50.
“O principal impacto do nosso projeto na indústria nacional da construção está na otimização do processo construtivo por meio da industrialização e automação do operacional no canteiro. Essa tecnologia aumenta a previsibilidade da obra, reduz o desperdício de material, melhora a precisão da planta executada e abre espaço para inovação em material e em geometrias de obras”, afirmou a estudante.
Rússia
O projeto de Juliana deu origem a startup InovaHouse3D, que iniciou em 2015 com Pesquisa e Desenvolvimento, e evoluiu hoje para uma parceria com a equipe de engenheiros de Natal que desenvolveu a primeira Casa 3D do Brasil.
Agora ela vai apresentar o trabalho na InovaHouse3D, na Rússia.
“Minha missão no evento é posicionar o Brasil como desenvolvedor da tecnologia de impressão 3D de concreto (3DCP), tendo em vista que a China e a Rússia são referência nessa tecnologia. Além de levar outros projetos que trabalho, na área de cidades inteligentes e educação empreendedora”, explicou Juliana.
Com informações da AgênciaBrasil
Fonte:SÓ NOTÍCIA BOA