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Notícias - 13 de outubro de 2020 - 10:28

Ensino híbrido: entenda mais sobre o conceito que já é realidade em universidades do Brasil

Ensino híbrido: entenda mais sobre o conceito que já é realidade em universidades do Brasil

Ensino híbrido beneficia professores, alunos e mercado de trabalho

A integração entre o ensino presencial e o remoto é uma das tendências que foram confirmadas durante a pandemia. Com as adaptações necessárias para manter as atividades, o chamado ensino híbrido já é realidade em muitas instituições de ensino.

Todos os participantes do processo de aprendizagem ganham com as novas possibilidades proporcionadas por esse tipo de ensino, mas os principais benefícios são percebidos pelos alunos, pois a integração ao meio digital contribui para a qualidade do ensino presencial de diversas maneiras. Exemplo disso é a introdução de ferramentas e de simuladores que enriquecem a atividade presencial, com uma série de possibilidades e recursos advindos da tecnologia.

— Sem dúvida o ensino híbrido é o futuro da educação, especialmente quando se vive em uma sociedade cada vez mais digital, não dá para pensar mais em termos cursos puramente presenciais. É preciso utilizar a tecnologia como uma aliada do processo educacional — , destaca a líder de pós-graduação lato sensu da Unisul, professora Dra. Ana Paula Reusing Pacheco.

Outra vantagem é que as plataformas digitais são capazes de levar profissionais renomados e professores do mundo todo para as aulas. Assim, a tecnologia favorece o aprendizado ao romper barreiras físicas, cria novas possibilidades para a educação e aumenta o acesso ao conhecimento.

Aulas digitais devem qualificar os encontros presenciais

A Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do país, promove a integração do ensino digital ao presencial. Em Santa Catarina, a Unisul faz parte deste ecossistema e já disponibiliza o ensino híbrido para os seus alunos há algum tempo. Segundo Ana Paula, atualmente, a Unisul apresenta uma proposta inovadora de ensino híbrido.

— Se falarmos especificamente dos novos cursos híbridos de pós-graduação da Unisul, nos deparamos com um produto híbrido no qual o estudante estuda 2/3 da carga-horária no digital e tem momentos presenciais muito robustos, nos quais tem a oportunidade de interagir com seus colegas, professores e profissionais; desenvolver soft e hard skills; vivenciar situações-problema do mundo do trabalho, além de assistir a palestras com experts da área — conta Ana Paula.

Dessa forma, o ensino digital está integrado à metodologia para qualificar o momento de aprendizado presencial. É importante destacar que o objetivo não é substituir o ensino presencial pelo digital, mas valorizar ainda mais as aulas, garantindo que esses momentos presenciais sejam cada vez mais direcionados a atividades práticas que envolvam as novas tecnologias, além de proporcionar trocas entre estudantes e professores.

— Para se ter um ensino híbrido de qualidade é importante que as instituições invistam em tecnologia, metodologia e capacitação docente, discente e de seu pessoal administrativo — acrescenta Ana Paula.

Segundo o diretor de personalização da Ânima, professor Rodrigo Neiva, o ensino híbrido causou uma disrupção na educação e provocou uma mudança conceitual estruturante nos modelos de ensino.

— A tecnologia hoje é indissociável da educação. Não há como pensar a relação de ensino e aprendizagem sem integrar as tecnologias à sala de aula. O importante é que o professor, quando fizer o seu planejamento, considere todas essas possibilidades e, de fato, combine as tecnologias com os momentos presenciais na proposta de metodologias ativas — , destaca.

Nova metodologia de ensino promove a autonomia dos alunos

O ensino híbrido desenvolve a capacidade do estudante de gerir o próprio aprendizado e estimula a autonomia.

— Quando o ensino híbrido disponibiliza ao estudante um ambiente virtual de aprendizagem, com conteúdos e percurso bem definido, sem dúvida ele promoverá a autonomia, especialmente porque no digital o estudante pode estudar da forma como entender mais apropriado, no seu ritmo e no seu tempo — explica Ana Paula.

Além disso, com o ensino híbrido, os estudantes são estimulados a conviverem com as novas tecnologias, a desenvolverem a responsabilidade, a autogestão e, consequentemente, saem mais preparados para os desafios do mundo de trabalho.

— A universidade é um lugar de reflexões e de resolução de problemas. Dessa forma, nada melhor do que você alinhar as demandas reais do mundo do trabalho e as questões que estão acontecendo nas carreiras, profissões, empresas e organizações e trazer isso para dentro da sala de aula — , explica Rodrigo.

— Esse semestre é o meu primeiro com o ensino híbrido. Em um primeiro instante achei que seria difícil a adaptação, mas confesso que me surpreendi significativamente. Consigo acompanhar e estudar da mesma forma que antes. E as plataformas usadas para a transmissão das aulas permitem gravação, o que nos dá a possibilidade de assistir ao conteúdo novamente em outro horário – afirma Alessandra Nunes de Oliveira, 28, estudante de Engenharia Química na Unisul.

Para promover um ensino híbrido de qualidade é preciso expertise e esse é um dos diferenciais da Unisul.

Fonte: NSC TOTAL   Por Estúdio NSC